sexta-feira, 12 de junho de 2020

Ez 34 – O Amor de Deus



É

 com grande alegria que venho anunciar uma mensagem de amor.        
                O livro de Ezequiel cap. 34, versículos 11 a 16 nos diz...(...). Vemos aqui a palavra de Deus através o profeta, falando ao seu povo; povo que estava disperso após a queda de Jerusalém. Êle promete junta-los novamente, tratar deles, cura-los um a um. Era um povo pecador, infiel e por isso passava tribulações; mas Deus não se esqueceu deles, por amor e só por amor resolveu salva-los.
                Esse povo hoje somos nós. Somos nós! Nós que estamos espalhados por esse mundão afora, cercados de toda espécie de iniqüidade. E Deus vem ao nosso encontro, nos convida a si.
                E na presença de Deus viemos falar do amor imensurável que Êle nutre por cada um de nós. Esse amor derramado constantemente como chuva de bênçãos!Um amor difícil de ser exprimido em palavras. Não é como o amor humano, egoísta, “toma lá dá cá”, não; não, o amor de Deus é puro, é perfeito. Difícil de ser definido, mas facilmente sentido, com certeza.
                Olhe para a cruz; eis aí a grande prova de amor: Fazer-se carne e morrer por cada um de nós, pelos nossos pecados. A morte e ressurreição de Jesus são a nossa esperança de vida eterna; é a certeza que existe um paraíso esperando por nós.Isso é amor, isso é amor!
                Deus nos olha como somos, como estamos, não se importando se somos ricos ou pobres, se sou pecador e vocês santos. Êle nos vê com o mesmo olhar de amor. Como está na Palavra em Sab 6,7 (...). Assim é nosso Deus, um Deus justo, misericordioso, não um Deus que castiga.
                Toda vez que o inimigo rouba uma alma, do céu rola uma lágrima, cai uma lágrima. Deus não se satisfaz com a condenação do pecador. Um pai não fica feliz com a morte de um filho e uma alma perdida é a morte de um filho para Deus; um filho rebelde, mas um filho amado. Por outro lado quando Deus resgata um pecador, há uma grande festa, como aquela do filho pródigo. A parábola do filho pródigo representa muito bem o amor misericordioso de Deus. O pródigo é a ovelha perdida, tresmalhada, ferida, que o Pai acolhe e cura. O irmão que ficou, embora não percebesse, esteve o tempo todo no colo do Pai; era a ovelha gorda, cevada, que o Pai vela dia e noite. Deus te ama, Deus me ama, Deus nos ama...
                Não sei da sua situação, não sei se você está passando por um momento de alegria ou de aflição, não sei. Mas tenho certeza que você já sentiu a presença de Deus na sua vida; já teve a experiência vivida de Deus. Glória! Se eu fosse dar testemunho de tudo que Deus tem feito em minha vida, um dia inteiro seria pouco, porque Deus faz maravilhas o tempo todo, todos os dias, todos os momentos, a cada instante!
                Para ilustrar esse amor vamos falar de Paulo; Saulo que virou Paulo: o apostolo S. Paulo. Saulo era um matador, um perseguidor de cristãos. Êle esteve presente e apoiando o apedrejamento do mártir Estevão. Por sorte, nosso Deus é bom e justo. Nosso Deus não é cruel nem vingativo, porque senão Saulo continuaria sendo Saulo, morreria Saulo e seria condenado; estaria ardendo no castigo eterno. Mas... Deus é amor e Saulo foi transformado de perseguidor no maior propagador da mensagem de Cristo. Foi o segundo maior pregador; o primeiro é o próprio Jesus.
                Paulo mudou simplesmente porque quis? Numa bela manhã acordou bem humorado e resolveu ficar bonzinho? Cansou de ser o vilão e virou herói como nos filmes? Não, claro que não. Foi pela misericórdia de Deus; Deus tinha um plano de amor para Paulo. Deus tem um plano de amor para vocês, Deus tem um plano de amor para mim; Êle me resgatou e me colocou aqui para falar do seu amor; desse amor que sentimos na pele, que respiramos... Esse amor que se manifesta em nós pela ação do Espírito Santo. Quando nos deixamos conduzir pelo Espírito, quando nos enchemos do Espírito Santo nos enchemos também do amor de Deus e esse amor eflui do nosso coração. Efluir é transbordar, é derramar. E esse sentimento não pode ficar guardado só p’rá mim: “é meu, ninguém tasca”. Não! Eu tenho que repartir, dividir entre os irmãos.
                Muitas vezes vamos encontrar o irmão afastado de Deus, magoado, ferido; como se estivesse embaixo de um guarda chuvas, impedindo que o amor de Deus chegue até êle. Temos que abraçar esse irmão, dividir o amor que temos com êle, para então êle fechar o guarda chuvas e deixar a graça de Deus acontecer na sua vida.
                Amados, vamos ser felizes distribuindo amor. Vamos sorrir vendo o sorriso do irmão. Amém.
(sinopse de pregação)

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