sexta-feira, 26 de abril de 2019

Tempo de Louvor



“Eu vos louvarei Senhor, de todo o coração; todas as vossas maravilhas narrarei. Em vós estremeço de alegria; cantarei vosso nome, ó Altíssimo!” (Sl 9,2).
Hoje é tempo de louvar a Deus. Todo dia é dia de louvar a Deus. Todo tempo é tempo de louvor. O louvor liberta, pois é no louvor que Deus age. O louvor é como fumaça de incenso que sobe aos céus; quando louvamos o céu se abre, e Deus do seu trono de glória derrama sobre nós chuvas de graças, abundantes bênçãos.
Louvamos sempre e sempre incentivamos ao louvor nas assembleias carismáticas. Nos Grupos de oração o louvor é oração quase obrigatória. Então, no que consiste o louvor? Agradecer a Deus pelo que Ele nos faz? Também, mas essencialmente agradecer pelo que Ele representa e pelo que Ele efetivamente é. Louvor é mais que ação de graças. Louvor é elogio sincero e descompromissado ao Senhor nosso Deus.
Louvamos a Deus não pelo que Ele nos faz, mas pelo que Ele é. Apreciamos suas qualidades, sua bondade, sua divindade e seu senhorio, aquilo que Ele é capaz. Por isso o louvor é adequado a qualquer situação que estejamos vivendo. Louvar não pelo sofrimento, mas apesar do sofrimento.  Louvar pelo que de ruim nos acontece é masoquismo, no entanto louvar mesmo que coisas ruins nos acometam, é confiança. E em Deus confiamos sempre. Louvar na alegria, e mesmo na dor, louvar nos bons e maus momentos. Quem louva é como uma árvore fecunda; frutifica sempre, mesmo em tempos difíceis.  Louvemos:
Senhor nosso Deus, louvamos a Ti pela Tua misericórdia infinita, pelo Teu incontido amor. Louvamos e agradecemos por tudo de bom que proporcionas em nossa vida. Louvamos Senhor, mesmo que a tribulação venha nos alcançar e o sofrimento se faça iminente. Louvamos Senhor, pois sabemos que tudo podes, e no final a vitória contigo é certa, pois em Ti somos mais que vencedores. Glórias e louvores a Ti Senhor!


sexta-feira, 19 de abril de 2019

Isaias 53



“Quem poderia acreditar nisso que ouvimos? A quem foi revelado o braço do Senhor?
Cresceu diante dele como um pobre rebento enraizado numa terra árida; não tinha graça nem beleza para atrair nossos olhares e seu aspecto não podia seduzir-nos.
Era desprezado, era a escória da humanidade, homem das dores, experimentado nos sofrimentos; era amaldiçoado e não fazíamos caso dele.
Em verdade, ele tomou sobre si nossas enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos: e nós o reputávamos como um castigado por Deus e humilhado.
Mas ele foi castigado pelos nossos crimes e esmagado por nossas iniquidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças as suas chagas.
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, seguíamos cada qual nosso caminho; o Senhor fazia recair sobre ele o castigo das faltas de todos nós.
Foi maltratado e resignou-se; não abriu a boca. Como um cordeiro que se conduz ao matadouro e uma ovelha nas mãos do tosquiador.(Ele não abriu a boca).
Por um iníquo julgamento foi arrebatado. Quem pensou em defender sua causa quando foi suprimido da terra dos vivos, morto pelo pecado de meu povo?
Foi lhe dada sepultura ao lado de facínoras e ao morrer achava-se entre malfeitores, se bem que não haja cometido injustiça alguma, e em sua boca nunca tenha havido mentira.
Mas aprouve ao Senhor esmagá-lo pelo sofrimento; se ele oferecer sua vida em sacrifício expiatório, terá uma posteridade duradoura, prolongará seus dias e a vontade do Senhor será por ele realizada.
Após suportar em sua pessoa os tormentos, ele se alegrará de conhecê-lo até o enlevo. O justo, meu Servo, justificará muitos homens e tomará sobre si suas iniquidades.
Eis porque lhe darei parte com os grandes e ele dividirá a presa com os poderosos: porque ele próprio deu sua vida, e deixou-se colocar entre os criminosos, tomando sobre si os pecados de muitos homens e intercedendo pelos culpados.”
Quem poderia acreditar no que lemos? Este trecho do profeta Isaias (capitulo 53) foi escrito cerca de 720 AC; a profecia nos mostra em detalhes instigantes o sofrimento e o sacrifício do Messias, Jesus Cristo. Como não acreditar? 


sábado, 13 de abril de 2019

Quem como Deus?



Se Deus é por nós, quem será contra nós? De nada adianta o mundo, as forças do mal, quem quer que seja, atentarem contra a justiça; a justiça divina, fique bem claro, pois a humana é falha e cega, pois as leis que a amparam são anacrônicas e interpretadas segundo interesses nem sempre legítimos.
O mundo com sua moral atrofiada jaz sob o Maligno, como apropriadamente nos alerta a Palavra de Deus. O mundo a que referimos não se trata do belíssimo planeta que Deus deixou a nosso cuidado – por desleixo nosso muito mal cuidado, por sinal – porém à multidão de homens e mulheres que compõem a humanidade, as nações, e por abrangência a opinião pública. Opinião pública formada através afirmações muitas vezes falaciosas, da divulgação de conceitos morais falsos ou falsificados, da ética distorcida. Assim intentam incutir nas pessoas condutas desregradas, a desmoralização dos bons costumes, a busca desenfreada do prazer pelo prazer, do ter cada vez mais e não do ser melhor. Ai de quem se opor; é taxado no mínimo de antiquado.
Então valores intrínsecos ao ser humano são destroçados; a família como tal é aviltada quando a aprovação de leis imorais são propostas; os valores cristãos consolidados através séculos de testemunhos muitas vezes cruentos, são sordidamente rejeitados. Entretanto, apesar das calúnias, difamações, perseguição, o legado de amor, a herança da bem aventurança, o testamento da graça salvifica nos foi deixado por Cristo, tudo consolidado e firmado pelo exemplo de vida de homens e mulheres que doaram a vida pela causa do Evangelho e da Igreja.   
     Daí a pergunta que abre o texto; Se Deus é por nós, quem será contra nós? A resposta vem em forma de outra pergunta: quem como Deus? Nada nem ninguém. Nada, ninguém tem poder para revogar aquilo que Deus instituiu. Família é constituição Divina, logo é intocável; queiram ou não, sempre haverá famílias, como eles dizem, tradicionais. Pecado é pecado hoje, foi ontem e será sempre; não será um grupelho amoral que estabelerá regras de conduta. Os princípios morais católicos, cristãos, são princípios morais inatos, são inerentes ao ser humano, não são invenção da Igreja! Não matar, não roubar nem furtar, não cobiçar os pertences de outrem, são mandamentos de Deus incutidas no âmago da alma humana, como algo naturalmente instintivo.   
A batalha é dura, o inimigo é forte e persistente, mas com Cristo a vitória é certa. No fim o amor prevalecerá, pois em Cristo somos mais que vencedores.

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Semana Santa



Esta prestes a iniciar a semana das semanas para nós católicos: a SEMANA SANTA! Quaresma é tempo forte de oração, conversão, adoração que culmina na Semana Santa, na Páscoa, ápice da nossa fé. O feriadão da Semana Santa está chegando. Para os não católicos um fim de semana cheio, no calor das praias ou no friozinho da montanha. Mas para os católicos – católicos verdadeiros, com fé atuante – é tempo de reflexão e participação das celebrações. Vai viajar? Viaje, mas participe das celebrações na igreja local.
Fica aqui o convite:  - Domingo de Ramos; onde celebramos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.
 -Quinta feira Santa; lembramos a angustia de Jesus no Getsamani, a instituição da Eucaristia, o sacerdócio, na Missa do lava-pés. Ao término da Celebração Eucarística somos convocados à Vigília da Paixão, onde relembramos a vigília de Jesus no Horto das Oliveiras.
 -Sexta feira da Paixão; quando recordamos de modo contrito, o sacrifício de amor do Cristo por cada um de nós. O único dia em todo o ano em que não há Missa. Acontece uma cerimônia litúrgica em que a comunhão é dada com a reserva eucarística. 
 -Sábado de Aleluia; o grande dia, a Vigília Pascal com a proclamação da Páscoa num canto de júbilo anunciando a RESSURREIÇÃO DO SENHOR.
 -Domingo da Páscoa; com a ressurreição Jesus prova que a morte não é o fim e que Ele é verdadeiramente Filho de Deus. O silencio contrito de sexta feira transforma-se em esperança e alegria.
Participe ativamente da Semana Santa em sua paróquia.