sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

A vida passa por fases, e qual é a sua postura diante delas?


A natureza, todos os dias, nos ensina lições importantes e uma delas é este processo de saber respeitar o tempo certo para cada coisa. Precisamos ser  aprendiz da natureza e seus ensinamentos.

Quando paramos para pensar, logo percebemos que estamos em alguma das estações. Grande sabedoria é vivê-la bem, respeitando seu processo, seus limites, suas virtudes e fraquezas, mas sem pressa nem apego. A primavera é encantadora, mas se nos apegarmos a ela, como iremos contemplar os dias iluminados do verão? E se não nos lançarmos no outono deixando que caiam as folhas amareladas, como poderemos acolher o silêncio e a calma do inverno que refaz?
A vida é assim, passa por fases, com nossas escolhas colaboramos ou atrapalhamos seu processo.
Peçamos o auxílio do Espírito Santo, que enviado por Deus, vem em socorro das nossas necessidades em cada tempo de maneira exclusiva, pois é assim que Deus nos ama.
Para quem encontra-se hoje como a “árvore desfolhada”, passando pelo silêncio e a calma do inverno, peça o Espírito Santo que aqueça, ilumine e devolva esperança ao coração abatido. Para quem se sente passando pelo “outono”, mas percebe suas folhas presas por alguma razão, o Espírito Santo vem como vento e sopra para longe tudo o que é empecilho para sua renovação.
Aos que se sentem sufocados por entulhos das “estações” passadas, “folhas secas” amontoadas impedindo que a beleza desabroche, o Espírito vem como fogo do verão e queima todo o lixo, permitindo que a vida renasça. Para os que não conseguem ver os frutos crescer e a esperança de uma boa colheita parece distante, o Espírito Santo vem como luz, água e calor, fortalecendo a “árvore” e proporcionando uma “colheita” abundante, fortalecendo seus sonhos e o encorajando a perseverar para chegar à vitória.
Seja qual for seu tempo diante de Deus, procure vivê-lo bem, extraindo a graça própria, que por intermédio d’Ele é oferecida hoje.
(Portal Cançao Nova)



sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

A fé: carisma essencial aos nossos Grupos de Oração


A fé é um dom de Deus, uma virtude sobrenatural infundida por Ele” (Catec. § 153)
Para que tenhamos a fé precisamos da graça de Deus e dos auxílios internos do Espírito Santo, que move o nosso coração e nos converte a Deus, abre os olhos da mente e dá a todos suavidade no consentir e crer na verdade.
O ser humano, por causa do pecado original, não tem condições de dar fé a si mesmo, por isso é necessária uma intervenção divina para alcançarmos tal graça. Então basta pedirmos a Deus esta graça e Ele nos concederá. Esta é uma espécie de oração que jamais nos é negada pelo simples fato de estar em absoluta concordância com a vontade de Deus.
Existem três tipos de fé:
1) A fé doutrinal- É uma virtude teologal, pela qual cremos em Deus e em tudo o que Ele nos disse e revelou, e que a Santa Igreja nos propõe a crer, porque Ele é a própria verdade. Pela fé, “o homem livremente se entrega todo a Deus”. Por isso o fiel procura conhecer e fazer a vontade de Deus. “O justo viverá pela fé” (Rm 1,17). A fé viva “age pela caridade” (Gl 5,6) – CIC § 1814.
2) A fé dom- É a confiança absoluta na vontade de Deus, é a convicção de que Deus vai honrar o que Jesus nos prometeu e agirá conforme suas palavras. É colocar-se nas mãos d’Ele e aceitar com coragem e amor o caminho de felicidade que Ele traçou para nós. Não se trata de uma intuição, emoção ou sentimento, mas sim de um compromisso com Deus. A fé exige decisão! É algo que nos compromete até o nosso último fio de cabelo. Trata-se de entregar a nossa vida nas mãos do Pai e ao mesmo tempo aceitar toda a verdade por Ele revelada.
3) A fé carismática- A fé expectante é crer naquilo que não podemos ver, é acreditar e esperar por algo que está em nosso coração, e acreditamos estar no coração de Deus, é aquilo que está em I Cor 2, 9 “É como está escrito: Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64, 4), tais são os bens que Deus  tem preparado para aqueles que o amam”. É crer de uma maneira inabalável, fielmente, antes mesmo que aconteça.
Tudo o que pedimos em oração, crendo que já o recebemos, nos será dado (Mc 11, 24)
Crer é entender que somente por graça possuímos aquilo que recebemos de Deus. Assim como a vida humana não pode ser gestada fora do ventre materno, nós não podemos ter vida espiritual sem fé. A fé é a graça que mantém nossa vida interior, nossa busca incessante pela intimidade com Deus, o ser humano não se realiza e o seu coração não encontra paz sem a fé.
A Sagrada Escritura chega a afirmar que uma fé falsa, mantida só de aparências, faz com que a alma dessa pessoa exale como que um odor de morte. Por isso o carismático vive pela fé!
A fé carismática abre o nosso interior ao novo de Deus, para que milagres e prodígios aconteçam diariamente em nossos Grupos de Oração.
Para se ter fé, basta pedir! Tomar a decisão de acreditar em Deus e se comprometer com Ele.    

Juliana Castro-Grupo de Oração Vinde e Vede (COMVIVE)/Goiânia (GO)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Cura interior, o processo de reorganizar a casa do coração


Tudo aquilo que está em nosso meio pode dizer muito de como está o nosso coração.
Também somos responsáveis pelo ambiente que nos cerca. Existe um clima que é somatória dos aspectos emocionais, compostos de bons sentimentos e tensões, e dos aspectos materiais, ou seja, a disposição dos objetos e impressão visual destes. As coisas que possuímos ou utilizamos ficam impregnadas com a nossa marca, são como nossa extensão. Por exemplo: É fácil o acesso à pesquisa em que encontramos resultados que ligam a cor do automóvel com o temperamento do proprietário, a estampa da roupa com o ânimo no dia de quem a veste.


Não como via de regra, mas quando observamos alguém com um desleixo com seus pertences e com sua apresentação e asseio, pode ser um indicativo de que esse indivíduo está deixando de acreditar em si e de gostar de si mesmo. Um dos sintomas da depressão é a pessoa não reagir e não se importar muito com nada que a circunda.

 

A via inversa também pode ser um meio de começar a organizar o interior. Se estamos desanimados, se chegamos à conclusão de que necessitamos de uma cura interior, a partir de cuidados com coisas que utilizamos e deixam um ambiente mais agradável, podemos iniciar esse processo de reorganizar a casa do coração.
Arrumar a cama, pintá-la, desfazer-se de roupas que não mais usamos, tirar papéis velhos da gaveta, criar a coragem de jogar fora fotos de relacionamentos passados e que não nos fizeram bem, desentulhar as coisas que estão naquele cômodo dos fundos, e claro, o cuidado com si mesmo são o pontapé inicial para muitas mudanças no todo da vida e um gesto concreto e material de renunciar aos desacertos. Há muitas coisas guardadas em nossas casas, no escritório, na garagem, que correspondem a tralhas antigas no coração. Algumas têm ligação direta, são lembrancinhas para um saudosismo, mas outras coisas significarão somente a vontade de uma vida nova, de mudança.

Faça hoje sua reflexão. O que tenho comigo que não me faz crescer?Ainda que num primeiro momento tenhamos que fazer um grande esforço para começarmos a faxina da alma (pois somos apegados até mesmo aos males sofridos), o resultado será compensador. Quando nos dermos conta, até mesmo sensações, feridas e autoestima podem melhorar muito.
Com toda certeza, não é modificando o exterior que preencheremos de sentido a nossa alma. Boa faxina!

      Sandro Arquejada - Cançao Nova

sábado, 10 de dezembro de 2016

Papa Francisco adverte quem é o anticristo


O site ACI Digital informou hoje (11/11/2016) que na homilia da Missa celebrada na Casa Santa Marta, o Papa Francisco advertiu contra a tentação de construir ideologias a partir do amor cristão e da religiosidade; ideologias nas quais não se reconhece a mensagem evangélica do amor de Deus pelo homem.
Um amor que não reconhece que Jesus veio em Carne, na Carne, não é o amor que Deus nos comanda. É um amor mundano, é um amor filosófico, é um amor abstrato, é um amor pequeno, é amor soft. Não! O critério do amor cristão é a Encarnação do Verbo. Quem diz que o amor cristão é outra coisa, este é o anticristo! Que não reconhece que o Verbo veio na Carne”.
O Papa advertiu contra as ideologias: “as ideologias sobre o amor, as ideologias sobre Igreja, as ideologias que tiram da Igreja a Carne de Cristo. Essas ideologias escarnecem a Igreja! ‘Sim, eu sou católico; sim, sou um cristão; eu amo todo o mundo com um amor universal’. Mas é tão etéreo. Um amor é sempre dentro, concreto e não para além desta doutrina da Encarnação do Verbo”.
O Santo Padre sublinhou que “esta é a nossa verdade: Deus enviou o seu Filho, se encarnou e fez uma vida como nós. Amar como Jesus amou; amar como Jesus nos ensinou; amar com o exemplo de Jesus; amar, caminhando na estrada de Jesus. E a estrada de Jesus é dar a vida”.
A única maneira de amar como Jesus amou – indicou o Pontífice – é sair continuamente do próprio egoísmo e ir a serviço dos outros”. O amor cristão “é um amor concreto, porque concreta é a presença de Deus em Jesus Cristo”. “A Igreja é a comunidade em torno da presença de Cristo, que vai além”, assegurou.
O protótipo do amor cristão é o amor de Cristo por sua noiva, a Igreja. “Quem quer amar não como Cristo ama sua noiva, a Igreja, com a própria carne e dando a vida, ama ideologicamente”, afirmou Francisco. “Fazer teorias e ideologias, também propostas de religiosidade que retiram a Carne de Cristo, que retiram a Carne à Igreja, vão além e arruínam a comunidade, arruínam a Igreja”.
Se começarmos a teorizar sobre o amor, chegaremos à transformação da vontade de Deus”, disse o Santo Padre. “Chegaremos a um Deus sem Cristo, um Cristo sem Igreja e a uma Igreja sem povo. Tudo neste processo de escarnecer a Igreja”.
Evangelho comentado pelo Papa Francisco:
Lucas 17,26-37
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 26“Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias do Filho do Homem. 27Eles comiam, bebiam, casavam-se e se davam em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Então chegou o dilúvio e fez morrer todos eles. 28Acontecerá como nos dias de Ló: comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam. 29Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, Deus fez chover fogo e enxofre do céu e fez morrer todos. 30O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado. 31Nesse dia, quem estiver no terraço, não desça para apanhar os bens que estão em sua casa. E quem estiver nos campos não volte para trás. 32Lembrai-vos da mulher de Ló. 33Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la; e quem a perde vai conservá-la. 34Eu vos digo: nesta noite, dois estarão numa cama; um será tomado e o outro será deixado. 35Duas mulheres estarão moendo juntas; uma será tomada e a outra será deixada. 36Dois homens estarão no campo; um será levado e o outro será deixado”. 37Os discípulos perguntaram: “Senhor, onde acontecerá isso?” Jesus respondeu: “Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres”.


sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

O dom de línguas no Grupo de Oração


Jesus disse: “Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas,…” (Mc 16, 17). Ao estudarmos sobre os dons carismáticos ou dons efusos, geralmente iniciamos pelo dom de línguas. Por que será? Por ser menos importante? Por ser o dom mais frequente aos que passam pela experiência do novo nascimento? Por ser um dom carismático que mais “aparece”? Ou por ser, segundo alguns, o mais “estranho” de todos eles? Sim e não.
Por certo, o dom de línguas não é menos importante, pois serve como uma porta, mas uma porta principal, que nos oferece acesso para os demais dons, justamente pelo caráter de abertura do coração que esse dom nos confere. Pode-se dizer que é uma porta baixa, baixíssima, e que só estará ao alcance para os que decidirem descer de seu intelectualismo formal, de sua postura adulta e racional, do apego a sua autoimagem. Isso, porque é preciso fazer-se criança para conversar com o Senhor. Eis aí o segredo para acolher o dom carismático das línguas: fazer-se criança, fazer-se pequeno. Todos nós somos chamados a estar com o Senhor, a ser um Amigo de Deus e falar com Ele “face a face” (Ex 3, 11). E ter um relacionamento de amizade com o Senhor deve ser a coisa mais importante em nossas vidas: “... no entanto, uma só coisa é necessária; Maria escolheu a boa parte, que lhe não será tirada” (Lc 10, 42).
Nessa premissa, esse dom se faz grande, valioso e importante para a santificação dos fiéis, pois nos aprimora na intimidade com o Senhor, num diálogo filial em que o próprio Espírito Santo vem orar em nós. “Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza: porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. E aquele que perscruta os corações sabe o que deseja o Espírito, o qual intercede pelos santos, segundo Deus” (Rm 8, 26-27). “Aquele que fala em línguas não fala aos homens, senão a Deus: ninguém o entende, pois fala coisas misteriosas, sob a ação do Espírito” (I Cor 14, 2). “Ora, o Espírito orando no homem será pouca coisa?” (Encarte da Revista Renovação N.55).
Pode-se dizer que os capítulos 12, 13 e 14 da primeira Carta de São Paulo aos Coríntios se constituem num minucioso tratado de Paulo sobre os dons carismáticos. Todo dom de Deus é uma dádiva, um presente que nos é dado para benefício próprio ou para o bem da comunidade, ou seja, para a edificação de todos. No caso do dom das línguas, de forma especialíssima, um dom de oração, de adoração, dom particular.
O Catecismo da Igreja Católica, no número 2013, ensina: as graças especiais, também chamadas carismas, segundo o termo grego empregado por São Paulo e que significa favor, dom gratuito, benefício. Qualquer que seja o seu carácter, por vezes extraordinário, como o dom dos milagres ou das línguas, os carismas estão ordenados para a graça santificante e têm por finalidade o bem comum da Igreja. Estão ao serviço da caridade que edifica a Igreja.
Paulo, em I Cor 14, 4 nos orienta: “Aquele que fala em línguas edifica-se a si mesmo”. Esse edificar-se pode ser entendido por “construir, induzir ao bem e à virtude”. Dessa forma, o próprio apóstolo nos aponta um benefício pessoal do dom de línguas que pode ser comparado ainda a uma ferramenta do Espírito Santo de Deus que, sem cessar, trabalha na obra de santificação de cada fiel. De forma alguma podemos abdicar de tamanha graça, seja em nossa oração individual, seja orando em reunião com os irmãos.
... a oração em línguas, de caráter usualmente particular, pessoal, e que, portanto não requer interpretação. Embora de caráter pessoal, ela pode ser exercitada também de modo coletivo, o que acontece nas assembleias onde todos exercem o “dom particular de orar em línguas”, ao mesmo tempo; obviamente, não supõe interpretação. No entanto, Deus – que ouve a oração que milhares de fiéis lhe dirigem concomitantemente de todos os cantos da Terra – por certo entende”.
Nas reuniões dos Grupos de Oração da Renovação Carismática Católica o exercício dos dons carismáticos deve acontecer de forma natural, haja vista ser sua prática um dos pilares no qual se assenta a identidade do Movimento. Os dons, quando exercidos pelos participantes e servos que conduzem a reunião de oração, liberam cura, restauração e libertação. A assembleia é edificada, cresce na fé e santidade.
Para que a reunião de oração seja autenticamente carismática, os servos e demais participantes entram no que costumamos chamar de “Ciclo Carismático”, um momento de grande graça, em que todos são mergulhados no Espírito Santo e, através da escuta profética, o Senhor fala com seu povo. Por certo, o ciclo carismático é iniciado desde que o participante adentra no recinto da reunião de oração, pois a acolhida fraterna dos irmãos traz conforto e alegria, portanto, ali Deus já pode se manifestar se assim o quiser, pois a iniciativa de falar ao seu povo, de tocar os corações é sempre d’Ele e para isso, pode fazer uso dos mais diversos meios e momentos. Todavia, uma sequência de cantos, orações e louvores, ajudará a assembleia reunida a abrir-se à graça derramada, libertando-se de seus fardos e misérias. A oração em línguas surge, por conseguinte, como um auxílio do próprio Espírito Santo que vem em ajuda à falta de palavras em vernáculo para se orar. A oração em línguas e o canto em línguas com fins de glorificação do Senhor, seguido pelo silêncio (silêncio esse tão necessário), ajudam a tornar o ambiente oracional fecundo para a manifestação dos demais dons carismáticos. Os participantes ficam como que na expectativa de se ouvir o Senhor que poderá se manifestar por meio do dom carismático da palavra de ciência, de profecia, de cura, sabedoria e de outros.
João Paulo II, agora São João Paulo II, com sua Dominum et Vivificantem, e a inspirada exortação pronunciada na celebração de Pentecostes de 29 de maio de 2004, dizia: “Desejo que a espiritualidade de Pentecostes se difunda na Igreja como um impulso renovado de oração, santidade, comunhão e anúncio. [... Abram-se com docilidade aos dons do Espírito Santo! Recebam com gratidão e obediência os carismas que o Espírito não cessa de oferecer!”
Ressalta-se que se Deus sempre agracia seu povo, caberá a cada servo que faz parte do núcleo de serviço e dos demais ministérios buscar uma vida consagrada, submissão ao Espírito Santo de Deus e intimidade com Ele por uma vida pessoal de oração cotidiana. Torna-se relevante também conhecer e aprofundar-se acerca dos dons carismáticos através de uma formação sólida! Mesmo sabendo de antemão que é de Deus sempre a iniciativa, não se pode deixar de considerar o caráter de colaboração do servo dirigente da reunião e dos demais servos nesse processo de condução da oração, de escuta e exercício dos dons. Todos eles precisam estar cheios de Deus e vazios de si, para serem usados pelo Espírito Santo.
Eloisa Elena Noé - Ministério de Intercessão - RCC MG