domingo, 6 de fevereiro de 2011

Correntes

Frequentemente costumamos recolher e lançar ao lixo folhas e mais folhas de papel deixadas no interior da igreja. São orações e preces ditas “poderosas”, que devem ser copiadas em determinado numero e deixadas numa igreja, como condição para os pedidos e graças sejam alcançados. Entre elas, as famosas “correntes que não devem ser quebradas, sob a pena de graves consequencias, etc...”


Superstição, mera superstição que (ainda) escraviza muitos católicos desavisados, outros renitentes à verdadeira doutrina e outros tantos pseudo católicos. Desavisados, porque apesar de terem acesso às informações e formações doutrinais e bíblicas (homilias, pregações), não o fazem. Renitentes, porque mesmo com algum conhecimento negam-se a acatar e vivenciar os ensinamentos e preceitos, vivendo uma religiosidade particular, descompromissada com a verdade evangélica. Outros tanto são católicos de mentirinha; dizem serem católicos, mas vivem nas falsas doutrinas, frequentando tanto a igreja como outros lugares onde por certo Jesus não é senhor, num sincretismo ilógico e absurdo. Isto acontece por ignorância e/ou endurecimento do coração.

O que cabe a nós? Intensificar a evangelização dos nossos. Nossos são os batizados, os católicos de berço, os que foram educados num ambiente católico e por razões diversas se desviaram. Anunciar o querigma oportuna e importunamente. Ter a ousadia de, ao avistar alguém deixando as tais correntes na igreja, abordá-lo e com suavidade, porém no ímpeto do Espírito Santo, alertá-lo mostrando-lhe a verdade que liberta, falando daquele que é verdadeiramente poderoso, que poderá libertar de todas as correntes.

Na sua paróquia é assim? Mexa-se!

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