Disse Jesus aos discípulos: No mundo havereis de ter tribulações, mas coragem, eu venci o mundo. Jesus venceu o mundo e esta vitória nos trouxe conforto em nossas tribulações. Não importa a intensidade da dor, do sofrimento, o tamanho do problema, os assuntos mal resolvidos, nada, nada é maior que a confiança que Jesus nos inspira. Ele é nossa força, nossa esperança, acima de tudo, nossa paz.
Paz que só encontramos Nele. A paz verdadeira; outras “pazes” encontramos a torto e a direito por aí afora. Contudo, a paz que conta, a paz verdadeira, é a Dele. Essa paz que brota de Seu Coração imensamente misericordioso e que é infundida em nossos corações.
Todos, vez ou outra, passamos por dificuldades. Sejam dificuldades financeiras, sentimentais, emocionais, conflitos nos relacionamentos, enfermidades, e tudo que se possa imaginar de infortúnios. Quem anda só ou confia tão somente em outros homens, geralmente se desespera, vê tudo desmoronar e desmorona junto. No entanto, quando apesar dos problemas, depositamos nossa confiança em Jesus, esperando Nele e naturalmente fazendo o que nos cabe, tudo pode balançar, oscilar de um lado a outro, mas não desmorona, não vem abaixo.
Nossa confiança está no Senhor que fez o céu a terra, diz o salmista. Nossa confiança está no Pai, Criador de tudo e de todos, JAVE, Aquele Que É; Deus por nós. Nossa confiança está no Filho, Jesus Salvador, o Emanuel; Deus conosco. Nossa confiança está no Espírito Santo, Paráclito, Santificador, Ruah; Deus em nós.
Jesus nos garante vida plena e abundante, mas isso não é promessa de “boa vida” e abundância material. Ao contrário, àquele que queria segui-lo, disse que as aves tinham ninhos e as raposas tocas para abrigarem-se e Ele mesmo não tinha onde recostar a cabeça. Vida plena e abundante de paz interior, de tranquilidade emocional, de riqueza espiritual. Vida plena, pois a plenitude da vida é Ele próprio. Vida abundante, pois a abundância da vida é o Espírito Santo derramado em nós.
Queres seguir-me? Tome cada dia tua cruz e venha comigo. Porque para seguir Jesus precisamos também de uma cruz? Porque se renegarmos a cruz não o seguimos, apenas o vemos passar. Sozinhos com a cruz (confiando em nós mesmos ou em outros como nós) é impraticável; qualquer cruzinha seria pesada demais. Quando Jesus nos pede que tomemos nossa cruz e o sigamos é para que partilhemos com Ele a nossa cruz! Ele tomou sobre Si os nossos fardos, nossas cruzes, nossas tribulações. Deus não permite um sofrimento maior do que aquele que possamos suportar. Por isso: desapegue-se de frivolidades, assuma a sua cruz transitória e caminhe par e passo com Jesus. Para Jesus houve um Cireneu. Para você também: o próprio Cristo é seu Cireneu.
Pare de sofrer é uma frase imperfeita. Aprenda a sofrer com o sofrimento de Cristo, é a frase. A paz do Senhor esteja contigo, caro leitor.
sábado, 16 de maio de 2009
segunda-feira, 11 de maio de 2009
O que Deus espera de nós
Quando amamos nos entregamos ao objeto de nosso amor, seja coisa ou pessoa. Entrega essa no sentido restrito de comprometimento, se bem que as vezes, a entrega é total no sentido pleno da palavra. Também quando amamos – pessoas naturalmente – esperamos que a recíproca seja verdadeira, ou seja, esperamos correspondência unívoca a esse amor. Amamos e ansiamos sermos amados; somos fiéis e exigimos fidelidade; comprometemo-nos (entregamo-nos) e esperamos compromisso. Em tudo esperamos, ansiamos, desejamos, exigimos uma contrapartida. Amamos e esperamos ser amados, fazemos o bem e esperamos o bem em nossa vida, somos caridosos e esperamos caridade, oramos a Deus e esperamos uma resposta ou uma atitude.
Nosso amor é condicional ou impõe condições. Nosso amor é egoísta, egocêntrico, egonimo. Nosso amor é carnal. Longe de tratar-se de antítese corpo/alma, vivamos no espírito e não segundo as paixões da carne: ‘' Digo pois: deixai-vos conduzir pelo Espírito, e não satisfareis os apetites da carne; pois são contrários uns aos outros... Se vivemos pelo Espírito, vivamos também de acordo com o Espírito” (Carta de S. Paulo aos gálatas cap. 5, versos 16 e 25). Diante do preposto por S. Paulo, viver de acordo com o Espírito Santo é a chave, a premissa na vida de todo cristão. Ser impregnado pelo Espírito Santo (todo batizado o é), aquele que se abre a ação do Espírito Santo deixando-O assomar em si (quem se deixa batizar no Espírito) vivendo plenamente sob a ação do Espírito por certo fará a vontade de Deus, pois sabemos que o Espírito Santo é Deus próximo a nós. Sta. Edith Stein já dissera: “Espírito Santo, mais próximo de mim que eu de eu mesma, mais intimo de mim que o âmago de minha alma” . O Espírito Santo é Deus em nós; Aquele que nos confere a graça santificante. Portanto se quisermos fazer a vontade de Deus, deixemo-nos guiar por Ele através do Espírito Santo.
Deus nos ama de modo absoluto, todos sabemos disso. Pede que amemos, espera algo de nós, embora não faça disso uma condição. Acima está exposto o nosso modo de amar: condicional. O que Deus nos pede? O que Ele espera de nossa parte? A Palavra nos diz: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda tua alma, de todo teu espírito e amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22, 37.39). É a regra de ouro do cristianismo. Eis o que Deus espera de nós: ágape, caritas, hessed, filos, não importa a origem linguística da palavra, o que Deus espera é que nos O amemos acima de tudo e de todos e nos amemos como irmãos. Se amamos respeitamos; se respeitamos não ofendemos; se assim agimos não transgredimos; se não transgredimos não pecamos. Eis a razão do Apóstolo S. Paulo nos exortar: “Ao viver sob a ação do Espírito Santo não se está submisso a lei”. (cf. Gl 5). Não que estejamos acima da lei, mas que sob a ação do Espírito jamais descumpriremos as leis, sejam humanas e acima de tudo as Divinas. É o que Deus espera de nós.
Nosso amor é condicional ou impõe condições. Nosso amor é egoísta, egocêntrico, egonimo. Nosso amor é carnal. Longe de tratar-se de antítese corpo/alma, vivamos no espírito e não segundo as paixões da carne: ‘' Digo pois: deixai-vos conduzir pelo Espírito, e não satisfareis os apetites da carne; pois são contrários uns aos outros... Se vivemos pelo Espírito, vivamos também de acordo com o Espírito” (Carta de S. Paulo aos gálatas cap. 5, versos 16 e 25). Diante do preposto por S. Paulo, viver de acordo com o Espírito Santo é a chave, a premissa na vida de todo cristão. Ser impregnado pelo Espírito Santo (todo batizado o é), aquele que se abre a ação do Espírito Santo deixando-O assomar em si (quem se deixa batizar no Espírito) vivendo plenamente sob a ação do Espírito por certo fará a vontade de Deus, pois sabemos que o Espírito Santo é Deus próximo a nós. Sta. Edith Stein já dissera: “Espírito Santo, mais próximo de mim que eu de eu mesma, mais intimo de mim que o âmago de minha alma” . O Espírito Santo é Deus em nós; Aquele que nos confere a graça santificante. Portanto se quisermos fazer a vontade de Deus, deixemo-nos guiar por Ele através do Espírito Santo.
Deus nos ama de modo absoluto, todos sabemos disso. Pede que amemos, espera algo de nós, embora não faça disso uma condição. Acima está exposto o nosso modo de amar: condicional. O que Deus nos pede? O que Ele espera de nossa parte? A Palavra nos diz: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda tua alma, de todo teu espírito e amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22, 37.39). É a regra de ouro do cristianismo. Eis o que Deus espera de nós: ágape, caritas, hessed, filos, não importa a origem linguística da palavra, o que Deus espera é que nos O amemos acima de tudo e de todos e nos amemos como irmãos. Se amamos respeitamos; se respeitamos não ofendemos; se assim agimos não transgredimos; se não transgredimos não pecamos. Eis a razão do Apóstolo S. Paulo nos exortar: “Ao viver sob a ação do Espírito Santo não se está submisso a lei”. (cf. Gl 5). Não que estejamos acima da lei, mas que sob a ação do Espírito jamais descumpriremos as leis, sejam humanas e acima de tudo as Divinas. É o que Deus espera de nós.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Rocha firme
Pessoas mal informadas ou mal intencionadas, ou ambos, atacam de forma vil a Igreja. Atiram pedras, lançam setas e destilam seu veneno como se pudessem contra ela. Nos dois mil anos de sua história tentaram de tudo: perseguição cruenta, heresias, cizânia, calunias e tudo que se possa imaginar. E a Igreja firme, impoluta. Tudo o mais ruiu, esfacelou-se, soçobrou. O Império Romano deixou de existir – Tu vencestes ó Galileu (Imperador Juliano). O sangue dos mártires é semente de novos cristãos (Tertuliano). – A reforma protestante deu no que deu: divisões, divisões e divisões. Do comunismo o que sobrou? Apenas alguns políticos anacrônicos. Mas a perseguição continua.
De maneira infame acusam a Igreja de obscurantista e retrógrada, de cruel e até de assassina. Mal informados, que busquem aprender para saber do que falam; aí provavelmente mudarão de opinião. Rever talvez o enfoque histórico, para mudar um pouco o que os livros de história nas escolas tentam pregar. Aprende-se que a Igreja Católica é arcaica, violenta, graças às Cruzadas, a Inquisição, e o impedimento das ciências. Pura balela. Se soubessem que a Igreja foi a maior promotora das artes e ciência, sendo responsável pela abertura de universidades como Oxford, Sorbone, Coimbra, entre outras; que os islâmicos assolaram a Europa durante a sua expansão, sempre contra a Igreja Católica; que os protestantes promoveram verdadeiro morticínio com fogueiras e degolas aos que não aceitavam trocar de religião, talvez compreendessem mais a Santa Igreja Católica e a difícil missão de passar por todas essas dificuldades, e se manter.
Infelizmente muitos são mal intencionados, maldosos e a estes interessam tão somente fomentar o descrédito contra a Igreja Católica. Gente de mentalidade abortista, pregadores da cultura da morte, favoráveis a união civil de homossexuais, a promiscuidade sexual entre os jovens, a desagregação da família, a corrupção dos valores morais. A estes interessam desacreditar a Igreja e seus representantes. Apontam a metralhadora giratória e saraivadas de mentiras são disparadas.
Supõem que a Lei de Deus (os mandamentos bíblicos) e a doutrina da Igreja (os preceitos baseados na sagrada escritura) sejam volúveis como as leis humanas e que poderiam ser mudados ao sabor das veleidades contemporâneas. Pecado é pecado hoje como era há quatro mil anos. As leis naturais não podem ser revogadas. Um objeto seguro pelas mãos vai ao chão ao ser solto; assim acontecia nos tempos de Moisés e continua acontecendo hoje. A lei da gravidade não pode ser alterada por uma canetada jurídica, tampouco as leis de Deus.
A perseguição continua e a Igreja continua de pé, assentada em rocha firme. E assim permanecerá até o fim dos tempos, quando o Senhor virá resgatá-la; virá resgatar a Igreja e todos os que estiverem em sintonia com ela (Aqui refiro-me aos irmãos separados que vivem a essência do amor cristão) ou seja, os verdadeiros cristãos.
Continuam investindo contra ela, como quixotes contra moinhos de vento. De nada valerá; a Igreja está assentada em rocha firme. Ela não é simples instituição humana, é constituída pelo próprio Cristo. Ela é o próprio corpo de Cristo, sendo Ele mesmo a cabeça desse corpo místico. “Eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado no céu e tudo que desligares na terra será desligado no céu”.(Mt 16,18s).
Os mal informados que se informem. Os mal intencionados sejam alcançados pela misericórdia de Deus.
De maneira infame acusam a Igreja de obscurantista e retrógrada, de cruel e até de assassina. Mal informados, que busquem aprender para saber do que falam; aí provavelmente mudarão de opinião. Rever talvez o enfoque histórico, para mudar um pouco o que os livros de história nas escolas tentam pregar. Aprende-se que a Igreja Católica é arcaica, violenta, graças às Cruzadas, a Inquisição, e o impedimento das ciências. Pura balela. Se soubessem que a Igreja foi a maior promotora das artes e ciência, sendo responsável pela abertura de universidades como Oxford, Sorbone, Coimbra, entre outras; que os islâmicos assolaram a Europa durante a sua expansão, sempre contra a Igreja Católica; que os protestantes promoveram verdadeiro morticínio com fogueiras e degolas aos que não aceitavam trocar de religião, talvez compreendessem mais a Santa Igreja Católica e a difícil missão de passar por todas essas dificuldades, e se manter.
Infelizmente muitos são mal intencionados, maldosos e a estes interessam tão somente fomentar o descrédito contra a Igreja Católica. Gente de mentalidade abortista, pregadores da cultura da morte, favoráveis a união civil de homossexuais, a promiscuidade sexual entre os jovens, a desagregação da família, a corrupção dos valores morais. A estes interessam desacreditar a Igreja e seus representantes. Apontam a metralhadora giratória e saraivadas de mentiras são disparadas.
Supõem que a Lei de Deus (os mandamentos bíblicos) e a doutrina da Igreja (os preceitos baseados na sagrada escritura) sejam volúveis como as leis humanas e que poderiam ser mudados ao sabor das veleidades contemporâneas. Pecado é pecado hoje como era há quatro mil anos. As leis naturais não podem ser revogadas. Um objeto seguro pelas mãos vai ao chão ao ser solto; assim acontecia nos tempos de Moisés e continua acontecendo hoje. A lei da gravidade não pode ser alterada por uma canetada jurídica, tampouco as leis de Deus.
A perseguição continua e a Igreja continua de pé, assentada em rocha firme. E assim permanecerá até o fim dos tempos, quando o Senhor virá resgatá-la; virá resgatar a Igreja e todos os que estiverem em sintonia com ela (Aqui refiro-me aos irmãos separados que vivem a essência do amor cristão) ou seja, os verdadeiros cristãos.
Continuam investindo contra ela, como quixotes contra moinhos de vento. De nada valerá; a Igreja está assentada em rocha firme. Ela não é simples instituição humana, é constituída pelo próprio Cristo. Ela é o próprio corpo de Cristo, sendo Ele mesmo a cabeça desse corpo místico. “Eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado no céu e tudo que desligares na terra será desligado no céu”.(Mt 16,18s).
Os mal informados que se informem. Os mal intencionados sejam alcançados pela misericórdia de Deus.
domingo, 3 de maio de 2009
Viva uma vida no Espirito
Faço a você um grande desafio: VIVA UMA VIDA NO ESPÍRITO! Não tenha medo de fazer uso dos dons na sua vida espiritual, não tenha receio de cantar em línguas durante o seu dia, às vezes cantamos muitas canções até belas, mais precisamos cantar o cântico novo do Espírito. Ore em línguas durante o seu dia, não perca tempo, dê abertura ao que Deus quer fazer na sua vida, e não tenho dúvidas de que o restante dos dons, dos carismas e dos frutos do Espírito irão se mover na sua vida e através de você. Esse é o meu segredo, ser um homem que vive os carismas do Espírito, que deixa todos os dias o Espírito Santo orar em mim. São Paulo ainda nos diz com clareza: “Aquele que fala em línguas edifica a si mesmo, porém o que profetiza edifica a Igreja. Desejo que todos vós faleis em línguas; desejo ainda mais: que todos profetizeis”. (1 Cor 14, 4-5). É tempo de viver a vida nova em Cristo, é tempo de pedir o avivamento do Espírito, é tempo de retomar essa vida no Espírito. Lembre-se: “Se alguém está em Cristo, é criatura nova. O que era antigo passou, agora tudo é novo”. (2 Cor 5, 17). Estamos em tempo de guerra espiritual, e em tempo de guerra precisamos nos adestrar em usar as armas certas. Os dons, carismas e frutos do Espírito são armas poderosas quando sabemos usá-las: “As armas do nosso combate não são carnais. São armas poderosas aos olhos de Deus, capazes de derrubar fortalezas”. (2 Cor 10, 4). Por que você ainda resiste em usá-las? Deus quer te fazer vitorioso, invista na vida nova, viva a vida no Espírito!
Santo Sudário
Santo Sudário/ História do Sudário/ O evangelista João conta que Nicodemos e José de Arimatéia pegaram o corpo de Jesus e o envolveram, com perfumes, em faixas de linho, do modo como os judeus costumavam sepultar (Jo 19, 38-40). Mateus diz que José de Arimatéia tomou o corpo de Jesus e o envolveu num lençol limpo, colocando-o num túmulo novo (Mt 27,29-60). Marcos e Lucas referem-se ao fato, usando a expressão "envolveu-o no lençol" (Mc 15,46; Lc 23,53).O Santo Sudário, ao longo de quase dois mil anos, passando por vicissitudes, percorreu extenso caminho. De Jerusalém, fugindo da perseguição, os primeiros cristãos o levaram para a cidade de Edessa, hoje sul da Turquia.Depois de vários séculos passou para Constantinopla atravessando o interior da Turquia, onde ficou até 1204, sendo então levado pelos Cruzados até Paris.Em 1453 chega à Chambéry, sul da França, como legado dos Duques de Savóia, de cuja casa saíram os reis da Itália. Em 1532, ocorre um incêndio na Capela do Castelo de Chambéry, onde o Sudário estava encerrado numa caixa de prata, sofrendo várias danificações que são as manchas brancas verticais que se percebe ao longo do corpo. As partes queimadas foram corrigidas por remendos feitos pelas Irmãs Clarissas, em forma de triângulos imperfeitos ou de U maiúsculo. Observam-se também as manchas de água ao se apagar o incêndio.Em 1578 uma peste assola a Europa. O arcebispo de Milão, Carlos Borromeu, faz a promessa de ir a pé até Chambéry em sinal de penitência e suplicando pelo término da peste. Para facilitar ao arcebispo o cumprimento do voto, o Duque Emanuel Phillibert, da família Savóia, leva o Sudário à Turim, onde se encontra até hoje, guardado em caixa forte com alarmes eletrônicos. Em 1983, o ex-rei Humberto da Itália transferiu os seus direitos sobre o Sudário ao Vaticano.MistérioDurante exposição, em 1898, o fotógrafo amador e advogado Secondo Pia fotografou pela primeira vez o Sudário. Ao revelar o filme, percebeu que as impressões do corpo começaram a assumir nitidez e profundidade inesperadas. A imagem foi impressa, inexplicavelmente, em negativo, ou seja, as partes sombrias tornaram-se claras e as luminosas, escuras. Nenhum artista poderia tê-la pintado assim. A partir daquela descoberta casual seguiram-se muitos estudos e exames fotográficos, fotométricos, radiológicos, químicos e médico-legais.
A ciência apurou que não se trata de uma pintura, que as manchas de sangue contêm verdadeiro sangue humano, e que as feridas do corpo martirizado atestam uma crucificação romana.Para os cientistas, o Sudário é um mistério, pois as impressões daquele Homem estão gravadas em negativo com efeito tridimensional, enquanto as manchas de sangue são gravadas em positivo. Seguramente o lençol envolveu o cadáver de um homem martirizado, flagelado, coroado de espinhos, crucificado com cravos, com o lado traspassado, apresentando escoriações no joelho esquerdo, causado por queda, feridas, inchaços, sangue coagulado no rosto e septo nasal quebrado.Existem muitas coincidências entre as narrações dos Evangelhos e a imagem do Sudário, razão pela qual a piedade cristã viu nele um testemunho da paixão e morte de Jesus. O pesquisador Luigi Gonella, consultor científico do Cardeal Anastácio Ballestrero, ex-arcebispo de Turim, afirma: "A ciência jamais poderá demonstrar que o homem do Sudário seja Jesus Cristo, uma vez que não existe um registro em arquivo algum que possa confirmar tal identidade. A ciência diz apenas que é extremamente provável que se trate de Jesus, dado o número impressionante de coincidências com os relatos de sua paixão no Novo Testamento."PesquisaEm 1988 foi retirado um pedaço do Sudário como amostra para ser submetido à datação pelo método do Carbono 14 (C-14). Pelos resultados do teste do Carbono 14, parecia estar confirmada a hipótese de que o Sudário dataria do período de 1260-1390 e que teria sido obra de pintor medieval. Muitos cientistas, no entanto, não consideram fidedigno o processo utilizado no teste, por não levar em consideração fatos traumáticos que envolveram o tecido ao longo dos séculos, como incêndios, imersões na água, exposição à fumaça, etc.No primeiro semestre de 1996, dois cientistas italianos, da Universidade de Turim, o médico Luigi Baima Bollome e o perito em investigações computadorizadas, Nello Balossino, descobriram vestígios de uma moeda colocada sobre o olho esquerdo do Homem que estava envolvido no Sudário. A moeda (lepton) foi reconhecida como datada dos anos 29/30 depois de Cristo. Os vestígios de outra moeda, colocada no olho direito do cadáver, conforme os costumes de sepultamento dos antigos, já foram encontrados em 1979.
SínteseA autora da obra La Sindone, un immagine "impossíbile", Emanuela Marinelli, do Centro Romano de Sindonologia, traduzida para o português com o título O Sudário - Uma imagem "impossível" elenca as seguintes conclusões em seu estudo sobre as pesquisas feitas sobre o Sudário:Esse pano tem as características de um tecido funerário hebraico do século I, proveniente da área palestinense. Esse homem sofreu uma crucifixão romana do século I, com particularidades desconhecidas na Idade Média, mas em sintonia com as descobertas histórico-arqueológicas posteriores.Esse corpo sofreu os tormentos descritos nos evangelhos, também nas particularidades "personalizadas". Esse sangue humano se coagulou sobre a pele ferida e passou para o tecido por fibrinólise, com modalidades irreproduzíveis com pincel. Esse cadáver, posto no lençol cerca de duas horas depois da morte, permaneceu por 30 a 36 horas sem sinais de putrefação.Essa imagem em negativo não é nem pintura, nem estampa, nem chamuscadura. É uma projeção do corpo, a qual codificou em si informação tridimensional e é como se houvera sido impressa no tecido por um fenômeno foto-radiante. Esse lençol não tem sinais de deslocamentos; ele se afrouxou e se abaixou porque ficou vazio.O resultado anômalo do exame com C-14, os limites desse método para um objeto que passou por tantas vicitudes e a grande quantidades de dados adquiridos, graças a todas as outras pesquisas científicas multidisciplinares, tornam razoável não excluir a autenticidade do Sudário, diz a autora.Fonte:www.catolicanet.com.br
Mal secreto
“Se a cólera que espuma, a dor que mora na alma e destrói cada ilusão que nasce, tudo o que punge, tudo o que devora o coração, no rosto se estampasse; / Se se pudesse o espírito que chora ver através da máscara da face, tanta gente que talvez inveja nos causa, então piedade nos causasse! / Tanta gente que ri talvez consigo guarda um atroz, um recôndito inimigo, como invisível chaga cancerosa! / Quanta gente que ri talvez existe cuja única ventura consiste em parecer aos outros venturosa!” (Mal Secreto-Raimundo Correia).
Com este soneto começo esta reflexão. Ele nos revela com crueza, o individuo extremamente orgulhoso que oculta, ou tenta ocultar, o mal que lhe assola e corrói sua alma. Aquele que necessita de cura interior, mas não admite que está emocionalmente afetado. Quantas pessoas são assim; escondem uma dor, mas de certa forma deixam transparecer que algo há de errado em suas vidas; externam uma felicidade que não existe, uma alegria aparente, ostentam um sorriso quase constante, como que plasmado em seus rostos, porém são altamente irascíveis, ou vivem se gabando, ou são propensos a momentos – muitas vezes prolongados – de profunda melancolia.
Aí se abre a janela na qual o ministro de cura enxerga algo de errado nesta pessoa. Mas aí também reside a dificuldade de aproximação, pois este é dissimulado quanto a seu sofrimento intimo. Também a irritabilidade, a mania de grandeza e mesmo a tristeza que às vezes surge, são empecilhos. O mau humor provocado pela irritabilidade impede uma abordagem serena a qualquer assunto. A gabação também não dá abertura; geralmente a pessoa é tomada de soberba e não dá atenção quando se trata de problemas de si mesmo, desvia, sai pela tangente e muda de assunto. Quanto ao estado melancólico, surge a dissimulação; diz que não é nada, vai passar e realmente, aparentemente logo passa, pois este é tomado de uma fingida aparência de normalidade: o sorriso reaparece, o bom humor retorna e tudo parece bem. Parece...
A olhos humanos essas pessoas não têm jeito. Jamais seriam curadas. Mas para Deus nada é impossível. O grande entrave é que na grande maioria dos casos, esses nossos irmãos não reconhecem seu mal e não se abrem à cura divina. E sabemos que Deus não age contra nossa vontade; portanto se muitos não são libertos de males é por que no fundo, não querem ser curados.
Qual a solução? Perseverança. Estas pessoas, por não reconhecerem seus traumas, suas carências, não buscam a cura interior. Se de forma espontânea, o ministro de cura oferece oração, a resposta mais freqüente que se ouve é: não preciso de oração! Ora, todos nós, mesmo saudáveis, precisamos sempre de oração.
Sabemos que a missão às vezes é árdua, mas pelo amor ao Senhor, aos irmãos e ao serviço, não desanimamos e não desistimos desses que necessitam demais (embora não admitam) da Misericórdia Divina. Nossa arma nesse combate é a oração pedindo o aquebrantamento dos corações endurecidos, o toque de ternura das mãos chagadas de Jesus, a ação suave, porém contundente do Espírito Santo; enfim a ação transformadora de Deus nas vidas desses irmãos para que se abram a restauração.
Que o mal não seja mais secreto, a dissimulação desapareça e os traumas se revelem para que, desejando ardentemente a cura, Deus venha agir e livrá-los definitivamente de todo o mal.
Com este soneto começo esta reflexão. Ele nos revela com crueza, o individuo extremamente orgulhoso que oculta, ou tenta ocultar, o mal que lhe assola e corrói sua alma. Aquele que necessita de cura interior, mas não admite que está emocionalmente afetado. Quantas pessoas são assim; escondem uma dor, mas de certa forma deixam transparecer que algo há de errado em suas vidas; externam uma felicidade que não existe, uma alegria aparente, ostentam um sorriso quase constante, como que plasmado em seus rostos, porém são altamente irascíveis, ou vivem se gabando, ou são propensos a momentos – muitas vezes prolongados – de profunda melancolia.
Aí se abre a janela na qual o ministro de cura enxerga algo de errado nesta pessoa. Mas aí também reside a dificuldade de aproximação, pois este é dissimulado quanto a seu sofrimento intimo. Também a irritabilidade, a mania de grandeza e mesmo a tristeza que às vezes surge, são empecilhos. O mau humor provocado pela irritabilidade impede uma abordagem serena a qualquer assunto. A gabação também não dá abertura; geralmente a pessoa é tomada de soberba e não dá atenção quando se trata de problemas de si mesmo, desvia, sai pela tangente e muda de assunto. Quanto ao estado melancólico, surge a dissimulação; diz que não é nada, vai passar e realmente, aparentemente logo passa, pois este é tomado de uma fingida aparência de normalidade: o sorriso reaparece, o bom humor retorna e tudo parece bem. Parece...
A olhos humanos essas pessoas não têm jeito. Jamais seriam curadas. Mas para Deus nada é impossível. O grande entrave é que na grande maioria dos casos, esses nossos irmãos não reconhecem seu mal e não se abrem à cura divina. E sabemos que Deus não age contra nossa vontade; portanto se muitos não são libertos de males é por que no fundo, não querem ser curados.
Qual a solução? Perseverança. Estas pessoas, por não reconhecerem seus traumas, suas carências, não buscam a cura interior. Se de forma espontânea, o ministro de cura oferece oração, a resposta mais freqüente que se ouve é: não preciso de oração! Ora, todos nós, mesmo saudáveis, precisamos sempre de oração.
Sabemos que a missão às vezes é árdua, mas pelo amor ao Senhor, aos irmãos e ao serviço, não desanimamos e não desistimos desses que necessitam demais (embora não admitam) da Misericórdia Divina. Nossa arma nesse combate é a oração pedindo o aquebrantamento dos corações endurecidos, o toque de ternura das mãos chagadas de Jesus, a ação suave, porém contundente do Espírito Santo; enfim a ação transformadora de Deus nas vidas desses irmãos para que se abram a restauração.
Que o mal não seja mais secreto, a dissimulação desapareça e os traumas se revelem para que, desejando ardentemente a cura, Deus venha agir e livrá-los definitivamente de todo o mal.
Vasos nas mãos do Oleiro
Diz-se por aí que vaso ruim não quebra e gente ruim não morre. Pode ser porque Deus queira assim. Ele ama a todos indistintamente: o puro, o pecador, o bom, o mau, o justo, o injusto, o santo, o assassino cruel...
Somos todos filhos de Deus, irmãos diferentes, personalidades diferentes, mas filhos e filhos muito amados.
Voltando ao vaso e gente ruim, pode ser que Deus queira preservá-los, como citado acima. Pode ser que Deus livre essas pessoas da morte prematura para que elas tenham oportunidade de regeneração, porque quando se morre em pecado não há outro destino senão o inferno.
Deus é extremamente bondoso, misericordioso, justo, amoroso. Daí não querer perder nenhum de seus filhos. Nenhum pai ou mãe se compraz com a perda de um filho; uma alma perdida é como a morte de um filho e isso contrita o coração do Pai. Pai que ama ao extremo, Ele quer todos junto a Si.
Deus não poderia acabar com o mal e transformar-nos em um povo manso e unido como cordeirinhos num aprisco? Sim. Por que não o faz? Porque o mal não vem dele, vem de nós. E há nossa auto determinação, nossa liberdade que é irreversível.
Esse mal que vem de nós não é inerente a nós, ou seja, não nasceu conosco na origem. O mal é gestado em nosso coração devido a traumas, inveja, cobiça, ambição desmedida, negação da paternidade divina, tudo isso potencializado pela ação do maligno que quer nos fazer perder.
Portanto, o Pai Eterno nos deixa a vontade para seguir nosso caminho, mesmo que não seja o caminho que Ele preparou para nós. Em Deus somos livres. Livres até para pecar, se bem que não seja isso da vontade de Deus e como tal o desagrada profundamente.
O mal existe. É uma realidade. No mundo encontramos pessoas boas, pessoas más, pessoas indiferentes. Gente ruim semeia o mal, gente boa tenta eliminar o mal semeando o bem. Os indiferentes não se importam com nada: “Tô nem aí”. Não estão aí até deparar-se com a dor, a doença, a tragédia pessoal; aí buscam Deus desesperadamente ou revoltam-se contra Ele. Sejamos da estirpe dos que semeiam o bem. Não podemos mudar o mundo, mas podemos apresentar aquele que tudo pode, o que faz nova todas as coisas: Jesus!
Somos como vasos nas mãos do oleiro. O oleiro é Deus Pai nosso criador. Somos vasos imperfeitos, mas mesmo assim Deus nos deu outros vasos, talvez mais imperfeitos que nós, para que deles cuidássemos. Como Deus, amemos a todos indistintamente, cuidemos dos vasos para que não se quebrem.
Somos todos filhos de Deus, irmãos diferentes, personalidades diferentes, mas filhos e filhos muito amados.
Voltando ao vaso e gente ruim, pode ser que Deus queira preservá-los, como citado acima. Pode ser que Deus livre essas pessoas da morte prematura para que elas tenham oportunidade de regeneração, porque quando se morre em pecado não há outro destino senão o inferno.
Deus é extremamente bondoso, misericordioso, justo, amoroso. Daí não querer perder nenhum de seus filhos. Nenhum pai ou mãe se compraz com a perda de um filho; uma alma perdida é como a morte de um filho e isso contrita o coração do Pai. Pai que ama ao extremo, Ele quer todos junto a Si.
Deus não poderia acabar com o mal e transformar-nos em um povo manso e unido como cordeirinhos num aprisco? Sim. Por que não o faz? Porque o mal não vem dele, vem de nós. E há nossa auto determinação, nossa liberdade que é irreversível.
Esse mal que vem de nós não é inerente a nós, ou seja, não nasceu conosco na origem. O mal é gestado em nosso coração devido a traumas, inveja, cobiça, ambição desmedida, negação da paternidade divina, tudo isso potencializado pela ação do maligno que quer nos fazer perder.
Portanto, o Pai Eterno nos deixa a vontade para seguir nosso caminho, mesmo que não seja o caminho que Ele preparou para nós. Em Deus somos livres. Livres até para pecar, se bem que não seja isso da vontade de Deus e como tal o desagrada profundamente.
O mal existe. É uma realidade. No mundo encontramos pessoas boas, pessoas más, pessoas indiferentes. Gente ruim semeia o mal, gente boa tenta eliminar o mal semeando o bem. Os indiferentes não se importam com nada: “Tô nem aí”. Não estão aí até deparar-se com a dor, a doença, a tragédia pessoal; aí buscam Deus desesperadamente ou revoltam-se contra Ele. Sejamos da estirpe dos que semeiam o bem. Não podemos mudar o mundo, mas podemos apresentar aquele que tudo pode, o que faz nova todas as coisas: Jesus!
Somos como vasos nas mãos do oleiro. O oleiro é Deus Pai nosso criador. Somos vasos imperfeitos, mas mesmo assim Deus nos deu outros vasos, talvez mais imperfeitos que nós, para que deles cuidássemos. Como Deus, amemos a todos indistintamente, cuidemos dos vasos para que não se quebrem.
sábado, 2 de maio de 2009
O mundo em que vivemos
Estará o mundo perdido? Pelo que vemos nas manchetes dos jornais e TV parece que sim. Desastres naturais e tragédias humanas povoam o noticiário: furacões, terremotos, inundações, acidentes de transito, atentados terroristas, seqüestros, jovens matando e morrendo por quase nada... e assim noticias idênticas se repetem num circulo vicioso.
Por outro lado os atos de generosidade e amor, fraternidade e ternura, solidariedade e compaixão têm pouca, quase nenhuma divulgação. Atitudes preservacionistas com relação à natureza ainda são noticia, porém o que se faz para preservar a vida em todos os sentidos, valorizar o ser humano e não o “ter humano”, não repercutem na mídia.
Atividade vulcânica, furacões, tremores de terra, tempestades e diversas manifestações climáticas, são fenômenos naturais aos quais o homem com toda ciência e tecnologia a seu dispor não consegue controlar. No entanto, o comportamento humano, a ética, a moral, podem e devem ser controladas.
Tal controle não se refere ao domínio sobre o outro, a privação do livre arbítrio, da auto determinação e liberdade individual. Refere-se, outrossim, à educação, ao enquadramento nas leis, respeitando-se obviamente os direitos do cidadão. Educação não somente nas escolas, mas principalmente nos lares. A família deve ser a grande formadora de cidadãos livres, honestos e solidários. Uma criança amada e amparada, educada segundo os princípios morais universais – aqueles formulados desde o principio do mundo, vigentes hoje e até o final dos tempos – será certamente um adulto cumpridor das leis, ético, fraterno, respeitador e amoroso.
Não, o mundo não esta perdido. Está apenas doente. Apesar de todos os males da humanidade, da degradação dos costumes, do aviltamento dos valores, da corrupção moral, ainda subsiste gente boa no mundo; muita gente, graças a Deus! Gente que valoriza as instituições, família, igreja. Gente que vê no próximo um irmão e não uma ameaça, um rival. Gente que ama com o mesmo amor com que é amado: o ágape, o filos, o hesed. (respectivamente: amor de Deus Pai; amor filial, fraterno; amor doação). O mundo não está perdido. Está doente, mas tem cura.
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