quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O Deus dos Vivos 4


Viver com Cristo


                     “O que desejo e espero é não fracassar, mas, agora como sempre, manifestar com toda a coragem a glória de Cristo em meu corpo, tanto na vida, como na morte. Pois para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. Mas, se eu ainda continuar vivendo, poderei fazer algum trabalho útil. Por isso é que eu não sei bem o que escolher. Fico na indecisão: meu desejo é partir dessa vida e estar com Cristo, e isso é muito melhor. No entanto, por causa de vocês, é mais necessário que eu continue a viver.” (Filipenses 1, 20-24)

                     O apóstolo Paulo deixa uma evidência de que Cristo será glorificado por ele tanto na vida como na morte, glorificando Jesus após a morte, e que chega estar em meio um dilema: viver é em Cristo e morrer é lucro. Como poderia alguém viver em Cristo nesta vida e ter a morte como lucro? O mesmo apóstolo não sabe o que é que deve fazer ficar nesta vida e evangelizar ou partir para outra vida e estar com Cristo.

                     Agora eu pergunto: será que o maior de todos os apóstolos, o homem que escreveu mais de um terço do Novo Testamento, sendo que suas cartas são a continuação do Evangelho, aquele a quem foram revelados tantos mistérios da nossa fé, dos quais muitos estão escondidos até hoje, não saberia se os mortos dormem ou estão acordados? Será que Paulo Apóstolo iria querer morrer para dormir, sendo que o mesmo disse que a morte é lucro e que é infinitamente melhor que esta vida?

                     Não nos resta dúvida, não existe sono após a morte. Mesmo porque pensem neste pequeno trecho de tamanha sabedoria:

                     “Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo.” (Hebreus 9, 27)

                     O julgamento particular vem logo após a morte, é impossível que depois do julgamento os mortos durmam. Se dormissem não haveria razão para julgamento, pois todos dormiriam bons e maus. É tudo uma simples questão de pensar: enquanto Henoc (Gn 5, 24) e Elias (2Rs 2, 1- 11) foram arrebatados ao céu, não conheceram morte, portanto são iguais aos anjos e não podem estar dormindo. O mesmo acontece com Melquisedec (Hb 7, 4 –10) Paulo diz que o sacerdote está vivo.

                     Portanto, todos estes personagens estão vivos porque Deus é Deus dos vivos. Assim, como todos os que morrem não ficam inconscientes e os que são dignos fazem parte com Deus estão no céu. Nenhum morto para este mundo pode estar dormindo.

                     “Na morte, que é separação da alma e do corpo, o corpo do homem cai na corrupção, ao passo que sua alma vai ao encontro de Deus, ficando à espera de ser novamente unida a seu corpo glorificado. Deus, em sua onipotência, restituirá  definitivamente a vida incorruptível a nossos corpos, unindo-os às nossas almas, pela virtude da Ressurreição de Jesus.” 997

                     Enquanto as passagens que Nosso Senhor diz que ressuscitará os mortos no último Dia? Bem, o Magistério da Igreja nos orienta dizendo que, após o julgamento individual os mortos são destinados ao Céu, ao Inferno ou ao Purgatório somente em alma, pois o corpo fica no túmulo. No Dia do Juízo Final, Nosso Senhor ressuscitará a todos de corpo e alma, Assim como Nosso Senhor ressuscitou de corpo e alma: Lc 24, 36 –43; Jo 20, 19 –20; Jo 20 26 –29. Então os homens serão destinados ao Reino de Deus ou ás trevas eternamente de corpo e alma.

sábado, 26 de novembro de 2011

O Deus dos Vivos 3


A Vida é Eterna


                     “Nós sabemos: quando a nossa morada terrestre, a nossa tenda, for desfeita, recebemos de Deus uma habitação no céu, uma casa eterna não construída por mãos humanas. Por isto, suspiramos neste nosso estado, desejosos de revestir o nosso corpo celeste, e isso será possível se formos encontrados vestidos, e não nus. Pois nós, que estamos nesta tenda, gememos oprimidos: desejamos ser não despojados, mas revestidos com uma veste nova por cima da outra, de modo que o que há de mortal em nós seja absorvido pela vida. Aquele que nos formou para este destino é Deus, o qual nos deu a garantia do Espírito. Por essa razão, estamos sempre cheios de confiança. Sabemos que enquanto habitamos nesse corpo, estamos fora de casa, isto é, longe do Senhor, pois caminhamos pela fé e não pela visão. Sim estamos, repito cheios de confiança, e preferimos deixar a mansão deste corpo para irmos morar junto do Senhor. É também por isso que, vivos ou mortos, nos esforçamos por agradar-lhe.”

(2Corintios 5, 1-9)

                     Nesta passagem não é preciso se esforçar muito para entender que para deixar esta tenda precisamos morrer. E logo após revestiremos outra morada, cheios de confiança e ansiosos por esta partida para morar junto do Senhor. Sabemos que, se vamos morar com Cristo, é porque muitos já habitam esta casa celestial, ou então, o Senhor estaria dormindo. Ansiosos para deixar este corpo, morrer, para ir morar junto do Senhor. Quem iria querer a própria morte senão para algo maior? Vivos ou mortos deve existir um esforço em agradar o Senhor. Então, os mortos para este mundo, também se esforçam em agradar o Senhor.   

                     “Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo: “Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!”Mas o outro o repreendeu: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma pena?”Para nós, é justo sofrermos, pois estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal”. E acrescentou: “Jesus, lembra-te de mim, quando começares a reinar”. Ele lhe respondeu: “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso.” (Lucas 23, 39-43)

                     No trecho, Jesus garante a São Dimas, o bom ladrão, que ainda naquele dia estariam juntos no céu. O primeiro santo da Igreja reconhece seus pecados, arrependido clama a misericórdia que vem em imediato. Mais uma vez Nosso Senhor demonstra que a vida não tem seu fim em um sono do corpo ou em um adormecer da alma. O corpo humano após a morte permanece na terra, mas a alma volta-se para Deus. Assim diz o Catecismo:

                     “A unidade da alma e do corpo é tão profunda que se deve considerar a alma como a "forma" do corpo ; ou seja, é graças à alma espiritual que o corpo constituído de matéria é um corpo humano e vivo; o espírito e a matéria no homem não são duas naturezas unidas, mas a união deles forma uma única natureza.” 365                                                                                                 “A Igreja ensina que cada alma espiritual é diretamente criada por Deus  - não é "produzida" pelos pais - e é imortal : ela não perece quando da separação do corpo na morte e se unirá novamente ao corpo na ressurreição final.” 366










sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Jesuítas


Neste belo poema de Castro Alves, uma homenagem aos jesuítas, que evangelizaram o Brasil. Desbravadores de uma terra desconhecida e insólita, fizeram do Brasil uma nação católica.



Jesuítas


 Quando o vento da Fé soprava Europa,

Como o tufão, que impele ao ar a tropa
  Das águias, que pousavam no alcantil;

Do zimbório de Roma — a ventania

O bando dos Apost'los sacudia
  Aos cerros do Brasil.





Tempos idos! Extintos luzimentos!
O pó da catequese aos quatro ventos
Revoava nos céus...
Floria após na Índia, ou na Tartária,
No Mississipi, no Peru, na Arábia
Uma palmeira —Deus!




O navio maltês, do Lácio a vela,
A lusa nau, as quinas de Castela,
Do Holandês a galé
Levava sem saber ao mundo inteiro
Os vândalos sublimes do cordeiro,
Os átilas da fé.




Onde ia aquela nau?—Ao Oriente.

A outra? — Ao pólo. A outra? — Ao ocidente.

Outra?— Ao norte. Outra? — Ao sul.

E o que buscava? A foca além no pólo;

O âmbar, o cravo no indiano solo

Mulheres em 'Stambul.





Grandes homens! Apóstolos heróicos!...

Eles diziam mais do que os estóicos:

"Dor, — tu és um prazer!

"Grelha, —és um leito! Brasa,—és uma gema!

Cravo,— és um cetro! Chama, — um diadema

Ó morte, — és o viver!"





Outras vezes no eterno itinerário

O sol, que vira um dia no Calvário

Do Cristo a santa cruz,

Enfiava de vir achar nos Andes

A mesma cruz, abrindo os braços grandes

Aos índios rubros, nus.








Eram eles que o verbo do Messias

Pregavam desde o vale às serranias,

Do pólo ao Equador...
E o Chimborazo arremessava aos ares
O nome do Senhor!...




 (Castro Alves – Espumas Flutuantes)






Castro Alves







































 
  





sábado, 12 de novembro de 2011

Cracolândia


É doloroso observar as cenas que vemos diariamente nas ruas em torno a nossa paróquia. Nas ruas de nosso bairro vemos com frequência pessoas, jovens e crianças na maioria, desfigurados pelo consumo do crack. São pedintes, que mendigam – não para comer, mas para se drogar. Agentes sociais do município os recolhem, mas eles sempre retornam, voltando a mendigar, a se drogar, a se prostituir, até mesmo cometer pequenos furtos. A maioria das pessoas os olham com repugnância, os têm como amaldiçoados e assim eles são tratados.

Na verdade são filhos de Deus, irmãos nossos. Irmãos rebeldes, desprovidos até de consciência, pois esta já foi consumida pelo crack; no entanto, são nossos próximos, irmãos afastados que merecem nosso amor, nossa compaixão e não o desprezo com que normalmente são tratados.  Muitos pensam e até dizem, ironicamente: se você pensa assim, leve-os para sua casa. Quiséramos nós ter uma grande casa onde pudéssemos acolhê-los, cuidar deles, como o bom samaritano. Na impossibilidade, tratemos deles como seres carentes, necessitados de amor e não merecedores de desprezo e ódio. Na impossibilidade de acolhê-los num abrigo, cuidar de sua saúde física e mental, ao depararmos com um deles, ao ser abordado com um pedido de esmola, não os ignoremos, ofereçamos-lhes um lanche, uma refeição. Caso não aceitem (infelizmente é muito comum a negativa, pois querem mesmo é o dinheiro para adquirir a droga), rezemos então, para que um dia sejam alcançados pela luz de Cristo. Assim não nos omitimos, fazemos a nossa parte, o que está a nosso alcance.   

Infelizmente quem poderia ao menos amenizar a situação não o faz. A autoridade policial que deveria reprimir sistemática e diuturnamente o comércio ilegal das drogas, de certa forma se omite. Aí as “cracolândias” se espalham Rio de Janeiro afora. A implantação das UPP’s privilegiam as áreas turísticas (zona sul e entorno do Maracanã). Seria a solução, junto é claro, com os centros de recuperação de dependentes químicos.


Enquanto isso não vem, se não vem, acolhamos esses irmãos machucados, feridos, maltratados, discriminados, na medida de nossas possibilidades. Nossa possibilidade, nossa real possibilidade é oferecer a eles um coração amoroso, misericordioso, compassivo; é apresentar a eles aquele que tudo pode, aquele que é ilimitado: Jesus. Jesus Cristo, nome acima de todo nome, aquele que é, foi e sempre será.  

domingo, 6 de novembro de 2011

O Deus dos Vivos 2


O Deus de Abraão, Isaac e Jacó


                     “Na ressurreição, os homens não terão mulheres nem as mulheres, maridos; mas serão como os anjos de Deus no céu. Quanto à ressurreição dos mortos, não lestes o que Deus vos disse: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó (Ex 3,6)? Ora, ele não é Deus dos mortos, mas Deus dos vivos.” (Mateus 22, 30-32)

                     Portanto, Deus é Deus dos vivos e não dos mortos. Mas se Deus é Deus dos vivos e não dos mortos, então porque disse ser Deus de Abraão, Isaac e Jacó, se estes já estavam mortos quando Deus disse isso a Moisés? E por que Nosso Senhor o repetiu no Evangelho milhares de anos depois? Ora, ou Deus é contraditório em dizer que é Deus dos vivos e falar nome de mortos, ou Abraão, Isaac e Jacó estão vivos, porque Deus é Deus deles, Deus dos vivos.

                     “Jesus respondeu-lhes: Errais, não compreendendo as Escrituras nem o poder de Deus. Na ressurreição dos mortos, os homens não tomarão mulheres, nem as mulheres, maridos, mas serão como os anjos nos céus. Mas quanto à ressurreição dos mortos, não lestes no livro de Moisés como Deus lhe falou da sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó (Êx 3, 6)? Ele não é Deus de mortos, senão de vivos. Portanto, estais muito errados.” (Marcos 12, 24-27)

                     Os saduceus não acreditavam na ressurreição, não entendiam como poderia as pessoas trem uma vida após a morte para este mundo, e testam Jesus com uma pergunta. A resposta de Nosso Senhor é clara ao afirmar que existe a vida logo após esta vida e que Deus não tem motivos para deixar pessoas dormindo porque Ele é Deus dos vivos e não dos mortos. Ele é Deus dos acordados, ressuscitados, vivos, Deus é Deus da vida. Deus nos deu a vida, e não teria um porque nos tirar desta vida, senão para nos dar algo melhor.

                     “Jesus respondeu: ‘Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento, mas os que serão julgados dignos do século futuro e da ressurreição dos mortos não terão mulher nem marido. Eles jamais poderão morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, porque são ressuscitados. Por outra parte, que os mortos hão de ressuscitar é o que Moisés revelou na passagem da sarça ardente (Ex 3,6), chamando ao Senhor: Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó. Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos; porque todos vivem para ele’.” (Lucas 20, 34 –38)

                     Desde que está que há dois termos: o século futuro e a ressurreição, os santos não poderiam estar inconscientes. Porque, os que serão julgados dignos do século futuro já passaram por um julgamento individual. Por sua vez, Moisés revelou na passagem da sarça ardente que Deus é Deus dos vivos e não dos mortos, ao chamar o Deus de Abraão, Isaac e Jacó. Portanto, Abraão, Isaac e Jacó só podem estar vivos.




sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O Deus dos Vivos


A Transfiguração

                     Muitos fiéis confundem o uso das palavras sono da morte e despertar da ressurreição. O que queremos esclarecer é que a palavra dormir se usa no sentido de estar morto, e a palavra despertar se usa no sentido de ressuscitar. Por exemplo: conhecemos a árvore pelos frutos. Sendo que a árvore é a pessoa e os frutos são suas ações. Do mesmo modo: desperta tu que dormes, quer dizer: ressuscita tu que estás morto. Os mortos não podem estar inconscientes na comunhão com Deus, estão acordados, mas mortos para este mundo.                    

                     “Passados uns oitos dias, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e subiu ao monte para orar. Enquanto orava, transformou-se o seu rosto e as suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura. E eis que falavam com ele dois personagens: eram Moisés e Elias, que apareceram envoltos em glória, e falavam da morte dele, que se havia de cumprir em Jerusalém. Entretanto, Pedro e seus companheiros tinham-se deixado vencer pelo sono; ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois personagens em sua companhia. Quando estes se apartaram de Jesus, Pedro disse: Mestre, é bom estarmos aqui. Podemos levantar três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias!... Ele não sabia o que dizia. Enquanto ainda assim falava, veio uma nuvem e encobriu-os com a sua sombra; e os discípulos, vendo-os desaparecer na nuvem, tiveram um grande pavor. Então da nuvem saiu uma voz: Este é o meu Filho muito amado; ouvi-o! E, enquanto ainda ressoava esta voz, achou-se Jesus sozinho. Os discípulos calaram-se e a ninguém disseram naqueles dias coisa alguma do que tinham visto.” (Lucas 9, 28-36)

                     A transfiguração de Nosso Senhor é prova concreta de que Moisés e Elias estão na glória de Deus. Estão vivos, e não mortos, estão acordados e não dormindo. Sabemos que Moisés morreu, por outro lado, Elias foi arrebatado ao céu, (cf. 2 Reis 2, 1-18). Sendo que, Moisés estando com Elias e o mesmo não conheceu morte, foi assunto ao paraíso, então Moisés não pode estar morto ou dormindo. Mesmo porque ele apareceu para Nosso Senhor na glória e conversou com o mesmo.

                     “Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e conduziu-os à parte a uma alta montanha. Lá se transfigurou na presença deles: seu rosto brilhou como o sol, suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura. E eis que apareceram Moisés e Elias conversando com ele. Pedro tomou então a palavra e disse-lhe: Senhor, é bom estarmos aqui. Se queres, farei aqui três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias. Falava ele ainda, quando veio uma nuvem luminosa e os envolveu. E daquela nuvem fez-se ouvir uma voz que dizia: Eis o meu Filho muito amado, em quem pus toda minha afeição; ouvi-o. Ouvindo esta voz, os discípulos caíram com a face por terra e tiveram medo. Mas Jesus aproximou-se deles e tocou-os, dizendo: Levantai-vos e não temais. Eles levantaram os olhos e não viram mais ninguém, senão unicamente Jesus. E, quando desciam, Jesus lhes fez esta proibição: Não conteis a ninguém o que vistes, até que o Filho do Homem ressuscite dos mortos.” (Mateus 17, 1-9)

                     Uma simples hipótese de que Moisés e Elias acordaram somente para conversar com Nosso Senhor e depois voltaram a dormir, não seria nada relevante nos propósitos bíblicos e, também somente algumas pessoas serem dignas de entrar no Reino ressuscitadas não caberia nos planos da salvação. Poderia falar-se que Moisés está na glória porque foi santo. Mas e o bom ladrão? (cf. Lc 23, 39-43) Se analisarmos as passagens poderemos constar que: Moisés e Elias conversavam sobre a paixão de Cristo, estando eles na glória, sabiam o que estava para acontecer, então não poderiam estar dormindo. Estavam em alma transfigurada e não em corpo. Por isto, Pedro não sabia que eles não precisavam de tenda. E Nosso Senhor adverte os discípulos para que não contem a ninguém antes da sua ressurreição. 




quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A Bússola Dourada


 Começou a exibição do filme A Bússola Dourada nos cinemas brasileiros.
 O filme foi baseado no livro de Philip Pullman, chamado 'HIS DARK MATERIALS', tradução aproximada: 'Seus trabalhos nas trevas'. Philip Pullman, admitiu no ano de 2003, 'Meus filmes são a respeito da Morte de Deus', e mais tarde admitiu que seu objetivo é que as crianças de todo mundo 'decidam contra Deus e o Reino dos Céus'.

Ele ainda disse, que a 'Religião Cristã é um poderoso e convincente erro, e declarou que a maneira de alcançar todo mundo é escrever livros para as crianças', e desta forma contaminar toda uma geração.

Na Inglaterra, seus livros são mais populares do que Harry Potter, a série sobre o menino que pratica bruxarias, e os livros de Pullman estão começando a ganhar força principalmente nos EUA.

Entre outras coisas, o filme, assim como na história original, retrata um mundo paralelo no qual criaturas chamadas 'daemons' levam a alma das pessoas...repare a palavra daemons...é uma corrupitela da palavra demons em inglês, ou seja, demônios...
Como era de se esperar, o mal nunca vem mostrando sua verdadeira face,e o filme é cheio de efeitos especiais bonitos de se ver, trazendo a atriz Nicole Kidman, para atrair o público e a mídia..Mas por trás de toda beleza cinematográfica, está uma mente inspirada pelo diabo,para causar dano nas mentes de milhões de crianças. Além disso, o filme mostra que os bonzinhos tem cara de mal e os maus tem cara de bonzinhos, bonitos, mostrando que nem sempre o que é feio ou monstruoso é ruim e nem sempre o que se diz bonito, belo é bom.... invertendo os valores... também o filme ensina a criança a mentir, uma mentirinha só não tem problema.... diz um personagem do filme....
A Igreja Católica já se manifestou contra o filme, reconhecendo sua perversidade, e temendo que as crianças ao assistirem ao filme, queiram ler os livros de Pullman, cujo conteúdo é ainda mais perverso.

Desta forma, estamos pedindo aos verdadeiros cristãos que, NÃO ASSISTAM, E NÃO DEIXEM SUAS CRIANÇAS ASSISTIREM A ESSE FILME, para que o mesmo se torne um FRACASSO DE BILHETERIA no Brasil.

POR FAVOR DIVULGUEM PARA O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS.
(Matéria recebida por e-mail)